terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cara genial

Tem mais aqui.

A quem interessar possa...

 ... saí do Facebook. Redes sociais me exasperam tanto quanto ficar parado em frente a uma televisão. As coisas boas não compensam a enxurrada de lixo que a gente é obrigado a ver.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Outras técnicas...

Houve um tempo em que me impressionavam imagens como estas aí de cima. São figuras produzidas com técnicas diferentes (pregos, caramelo, rolhas, linhas de tricô, etc). Ainda reconheço o valor de alguns destes trabalhos, mas não pelo inusitado da técnica e sim pela razão de sempre: se são belos, se comovem. Claro, a comoção pode vir por diversos motivos. Tenho um livro gigantesco com as pinturas da Capela Sistina, do Michelângelo (Le Jugement Dernier - Ed. Citadelles & Mazenod). São páginas enormes e algumas ainda se desdobram em duas, três partes. Ou seja, dá pra ver as pinturas em seus menores detalhes. Em termos de técnica, nada excepcional, mas se você olha o conjunto da obra, não há como ficar indiferente. As coisas grandes sempre impressionam (as pirâmides, um porta-aviões USS Nimitz, a Muralha da China, uma ridícula limousine maior que um ônibus, as pernas da Ana Hickmann, etc). Eu entendo quase nada de pintura e deus me livre entrar aqui na discussão sobre "o que é arte", mas penso que tem muito artista por aí se valendo do "diferente" pra chamar a atenção. Diferente no tamanho, diferente na técnica, diferente na plataforma, etc. O diferente, por si só, é legal até ali. Logo vem a pergunta: tá, e agora? Passado impacto, a sensação de estranheza, ficou algo de valor? Vale a técnica pela técnica? Enfim, discutir isso já é entrar na questão o que é arte, e eu tô fora. Só quero dar o link dos artistas que fizeram os trabalhos aí de cima e deixar que cada um tenha a sua impressão. Em sentido horário, começando pela imagem do alto, à direita:
Andrew Myers - no site deste cara, entre pinturas e esculturas, estão as "screw arts", reproduções de rostos feitas com parafusos (pintados, tive a impressão) dispostos lado a lado e em diferentes níveis de profundidade.
Daniel Kornrumpf - este cara literalmente pinta e borda. Melhor, ele borda o que pinta. E borda bem. O legal do trabalho dele é exatamente a riqueza de nuances dos seus bordados. O negócio parece uma pintura, mas olhando de perto se pode ver as tramas com linhas multicoloridas. Tem poucos trabalhos, mas são muito legais.
Saimir Strati - a imagem lá em cima é um mosaico feito de rolhas, mas esse albanês é famoso por compor imagens usando os mais diferentes materiais: pregos, palitos de dente, pincéis, CDs, pedras, etc. No site do cara tem uma mostra destes mosaicos incomuns.
Vik Muniz - buenas... este todo mundo já conhece. O cara trabalha com tantos materiais que é melhor não tentar fazer uma lista aqui.

Tá dado o serviço.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sophie Griotto


A internet tá cheia, muito cheia, de desenhos legais. Eu, de vez em quando, saio garimpando imagens pra um banco de inspirações. Os desenhos desta moça são lindos. O site tem uma navegação meio complicada, mas vale a pena dar uma olhada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Meu mais recente desenho

Monstrengos fortes e feios. Mulheres bonitas e quase peladas. Um tema recorrente nos quadrinhos e em outras categorias gráficas. Eu não sou exceção. Gosto de desenhar algo assim de vez em quando. Duas semanas meio parado na agência...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Parece que foi ontem...

... mas não foi, eu sei. Putz! Achei esse vídeo quando procurava uma música dos "Garotos da Rua". Os caras estão aí, com o visual horrível daqueles tempos. A música parece de ontem, as roupas e os cabelos de todas essas pessoas parece coisa de milhões de anos. Se alguém mais estiver nostálgico, olhe o vídeo. Várias atrizes da época, novinhas e bonitinhas. Umas desapareceram, outras estão muito diferentes hoje (claro, o que eu queria?). Quando vejo estas coisas, sempre penso: será que no futuro vamos nos achar ridículos como agora vemos que éramos no passado? Provavelmente sim.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Gis


Os 10 últimos livros que li

Ando lendo pouco. Estes livros são minhas últimas leituras em... sei lá, seis meses. Dá pouco mais de um livro por mês. Se serve como atenuante, leio bastante quadrinhos entre um livro e outro. Mas é fato: já não sou o mesmo leitor de antes. Agora quase sempre acho chatos os livros que resolvo encarar. Esses aí de cima, por exemplo: o "Marca Humana" achei chatíssimo (na minha opinião o Philip Roth era melhor antes de ter ficado velho). O Thomas Pynchon também foi uma leitura arrastada. O "2666" é um calhamaço de 856 páginas injustificáveis. Um livro dividido em cinco partes que se costuram muito mal (sempre na minha opiniãozinha). Os outros 7 livros foram leituras boas, cada um por razões únicas (o "Palmeiras Selvagens" tá ali, ali pra ser tachado de chato também, mas vá lá). Destaque mais que especial para o "Três Dúvidas", do escritor gaúcho Leonardo Brasiliense. Acho que ainda vai se falar muito deste cara.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Não é por causa do filme (que deve ser uma porcaria)

 Descobri um site de desenhos em 3D. Deve existir centenas na internet, cada um mais sensacional que o outro. Não saio procurando coisas legais pra indicar no blog, mas se aparecem ao acaso, boto aqui. Foi assim com este.
Me impressiona como tem gente que desenha no mundo. Gente que desenha BEM. Foda... feliz eu era quando pensava ser o único desenhista bom do mundo. Hoje vejo que sou pra lá de meia boca. E vou ficar pior. Já não acredito mais em esforços gigantes pra produzir coisas interessantes. Pra que? Deixar um nome pra posteridade? Mostrar que sou capaz? As pessoas leigas passam batidas por detalhes que dão uma trabalheira. Os iniciados dizem "uau", "legal"... e era isso. A grande pergunta é: pra que fazer coisas? Por dinheiro? Putz, existem maneiras mais fáceis de ganhar uns pilinhas. Tem o prazer pessoal, o negócio de fazer por que gosta, claro. Vida longa a esses caras (e gurias)! Sou capaz de admirar um desenhista como Rafael Grampá (por exemplo), mas quando penso na trabalheira que deve ser fazer cada um daqueles mínimos detalhes dos desenhos dele... putz! me dá um cansaço existencial.