sábado, 20 de julho de 2013

Ops...

Caros poucos amigos que visitam este blog, obrigado pelo prestígio. Agora vou parar com as postagens. Acho que cheguei num limite. Tô com um monte de problemas pra resolver e sei que mesmo depois de resolvê-los não vou querer continuar com isso. Não sinto mais vontade de comentar minhas leituras e todo o resto. Me arrependo de algumas opiniões que externei. Mudei com relação a algumas coisas e sobre muitas outras me sinto incapaz de um posicionamento. O relativismo e o cientificismo - duas coisas das quais nunca gostei muito - estão cada vez mais se insinuando no meu espírito e até eu ter resolvido isso não quero abrir a boca pra nada.
Neste maldito inverno gaúcho, vou levando do jeito que dá. Neste maldito país que só onera seus cidadãos, vou tentando sobreviver com alguma dignidade e independência. Em meio à estupidez reinante, sigo perplexo. Reclamar não adianta, então chega. Vou nessa.

Tentem se dar bem, e se conseguirem, me digam como se faz.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Doa-se um cachorrão

Esse bonitão em três momentos aí em cima é o Capeto, minha atual dor de cabeça. Explico: dentre os muitos cachorros abandonados para os quais dou comida aqui na vizinhança, o Capeto foi o que resolvi adotar pra valer. Foi uma estupidez dupla. Explico de novo: na verdade pedi o Capeto "emprestado" para cruzar com uma cadela bonita que andava no cio e que tirei da rua pra não pegar cria dos guaipecas. A primeira estupidez foi quando o cara da vigilância, dono do cachorro, perguntou se eu não queria o bicho pra mim em vez de tê-lo apenas emprestado e eu aceitei (foi sem pensar... ou seja, estúpido). Mas tudo bem, eu tinha um belo cachorro pra cuidar da casa (embora nunca tenha sido necessário um). O Capeto se revelou um tipo simpaticão (com o perdão do trocadilho). Veio magro e esfomeado (os caras não davam muita comida pra ele), hoje está fortinho e continua esfomeado. É um cachorro búfalo, não sabe a força que tem. Com pessoas é manso, com outros cachorros - se resolvem peitá-lo - é uma praga. A mãe dele, disse o cara da vigilância, é uma pitt-bull. O pai deve ser o Batman, a julgar pelo tamanho das orelhas (e pela esperteza... o bicho sabe até abrir portas).
Buenas... a segunda estupidez foi eu ter adotado o cachorro sem ter certeza do meu futuro imediato. Explico de novo: assim... muito contra a vontade, depois de um ano vivendo com toda a tranquilidade que sempre desejei, vou ter que voltar à vidinha de assalariado. Vou ter de regressar a Porto Alegre (meu dinheiro acabou há tempos e a coisa tá pegando). Quando isso acontecer, muito provavelmente vou morar num apartamento pelo centro. Ou seja, sem chance de ter comigo um cachorro. Ainda mais um vagabundão acostumado a correr por Cidreira inteira. Acho que o simpático merece pelo menos um pátio.
Então esta postagem é pra pedir que alguém adote este bicho, por caridade. Ele tem  muita raça... pode ser um ótimo cão de guarda. De preferência em algum lugar amplo e agradável (uma chácara ou algo assim).
Quanto ao guaipeca Telmo, este volta com o rabo entre as pernas e a cabeça baixa.
É uma vida estranha essa de cachorro.